Era inevitável, sendo o filho de Gladiador e sobrinho de Top Gun, Jake Scott iria entrar para o negócio dos filmes. Seus filhos, Luke e Jordan, estão igualmente seguindo o exemplo, e a prole de Jake parece estão aparecendo na carreira dirigindo um filme.

No entanto, há muito pouco da árvore genealógica no filme de Jake, Welcome to the Rileys, que aborda o estudo do caráter de pessoas reais bem longe de ser sobre trovões e explosões feito por seu pai Ripley e seu tio Tony em suas ricas bilheterias.


Ele gosta de definir o que tem feito como ”proporções reais”. “Essa é uma maneira excelente de definir o filme, ‘proporção real’” ele comenta. “Eu nunca achei palavras pra isso. Queria ter palavras para explicar enquanto estávamos filmando.”

“Eu vim de comerciais de TV e clipes musicais com um visual bem família. Eu estava mais inclinado a usar mais visual e som, eu estava tão atraído por essas características que tive a certeza que o filme deveria fazer jus a isso que não veio o que eu considero ser câmera verité interminável de mão artificial, a trilha sonora áspera, tudo isso. Além disso, o que acontece nesses filmes que querem parecer normais reais é a performance ser muito subestimada e sem transmitir sentimento nenhum.”

Existe uma corrente emocional no roteiro original de Ken Hixon. Os Rileys — Doug e Lois — são um casal de meia idade do subúrbio de Indiana, alienado pela perda de sua filha, oito anos atrás.
Seu luto deixou Lois isolada em sua casa impecável e levou Doug a cometer adultério, procurando consolo em uma gorçonete local. Quandoa garçonete sucumbe ao câncer, Doug faz as malas e sai em uma viagem à negócio para Louisiana. Entediado, ele vai para uma casa de strip e conhece Mallory, uma prostituta de 16 anos, na qual ele enxerga um brilho diferente. Sua proposta não era exatamente o que Mallory esperava: $100 por dia para fazer uma pausa ”na vida” e viver platonicamente com ele. Seu instinto doméstico o levou a ligar para sua esposa e dizer que estava estendendo a viagem o que levou Lois a encarar seus medos e ir buscá-lo.

O mesmo triângulo de sempre, mas ele se recusa a continuar desse jeito — principalmente porque the potential Sugar Daddy insists on playing Surrogate Daddy.

“O script,” em suas palavras, foi o que atraiu Scott para o projeto. “Não era basicamente a história, foram os personagens. Eu estava, em particular, vidrado por Doug. Eu sou pai. Eu li o script como pai, Eu reagi a isso como um pai. Realmente foram os personagens, pois a história é, digamos assim, familiar. Certamente, homens com espíritos de salvador vem ao cinema bastante — e particularmente com prostitutas e strippers.”

A alma do filme é autêntica. “Ken estava em um bar em New Orleans e viu essa jovem — isso foi o que estimulou suas ideias. Não passou disso, ele a viu do outro lado da sala, mas, considerando como sua mente funciona, ele viu uma parte do filme.

“Ele é de Indianapolis, os Rileys também’ a casa fica em Indiana, mas a maior parte do filme se passa em New Orleans. Filmamos tudo em Louisiana. Não tivemos orçamento suficiente para viajar pra Indiana, mas eu fui, passei um tempo lá, conheci as pessoas e tentei pegar o sentido da sociedade e tipo de amigos que Doug e Lois iriam ter.”

Welcome to the Rileys, estreia 29 de Outubro por Samuel Goldwyn Films, levou três anos para ser financiado e 28 dias de filmagens. “Foi difícil achar pessoas itneressadas pois não é um filme comercial. Eles ficam desconfiados com filmes assim, com personagens de meia idade e uma adolescente sombria e difícil de lidar. Teve muita pressão para achar o elenco uma estrela.”

Scott teve sorte. James Gandolfini, finalmente livre de “The Sopranos” e rumando para uma carreira nas telonas, soube da história de Doug e chorou na hora.

Mas, para um diretor novo, ele é mais que pouco intimidante. “É como um domador de ursos. Ele pode ser muito amável e, ao mesmo tempo, muito rígido, Mas eu mantive a minha posição. Eu cresci em Londres. Nós somos assim. Ele é ccomo um rio profundo, esse homem. E ele tem muitos princípios e é um disciplinado ator que estava bem preparado. Ele é muito rigoroso consigo mesmo. Acho que ele nem mesmo o vê como um bom ator, mas ele dá muito de si. Ele é uma alma muito dedicada. Eu o amo muito — aliás, todos os três — que eu realmente fico ansioso para ir trabalhar todos os dias. Uma das várias coisas que eu realmente gostei de fazer nesse filme foi trabalhar com ele.”

A vencedora do Oscar, Marcia Gay Harden, foi originalmente escalada para ser esposa de Gandolfini, “mas ela teve que sair pois ia fazer uma peça com James no inverno depois que acabaram as gravações, e ela fez sua escolha — o que eu entendo completamente —, fazer a peça ao invés do filme. Eu não sei bem, mas eu acho que esse foi o motivo.”

De qualquer jeito, foi um sábio passo na sua carreira. Harden ganhou o Prêmio Tony, e Gandolfini foi indicado para o mesmo prêmio, assim como o resto do elenco (Jeff Daniels e Hope Davis). E foi um sucesso comercial enorme.

Melissa Leo entrou para fazer o papel que iria ser de Harden três semanas antes das filmagens começarem. “Melissa era alguém que eu sempre quis. Ela assinou antes de ‘Frozen River’ ser lançado e fazer dela uma nominada ao Oscar,” diz Scott satisfeito por ter seu bom gosto confirmado. “Isso aconteceu quando estávamos em pré-produção em New Orleans.”

Seu maior sucesso, porém, foi ter escalado Kristen Stewart, co-star dos filmes Twilight, como uma prostituta menor de idade no qual a história gira em torno. “Eu adorei ela Into the Wild. Eu pensei ‘Oh meu Deus, essa é exatamente a qualidade certa que estou procurando para Mallory.’ É um tipo de qualidade selvagem.”

Scott gastou um bom ano com o roteirista, streamlining pontos da trama e fazendo ser sutil. A morte da filha dos Rileys é estabelecida de uma maneira rápida e inexperada. “Ela costuma aparecer em flashbacks, mas uma das primeiras coisas que eu fiz com Ken foi tirar todos os flashbacks. Eu deixei pra trás a ideia de restrição.”

“Enquanto nós estávamos em New Orleans, foi muito tentador fotografar a cidade urbana por toda a sua beleza, mas eu realmente achei que isso não era relevante para os personagens.”

“Algumas pessoas disseram ‘É uma vergonha você não poder ver Kristen realmente dançando em um poste’ mas essa foi de novo uma consciente decisão. Eu não quis filmar isso. Estavam me pedindo para eu filmar isso, mas eu não quis filmar isso, porque eu achei que isso não era relevante para o que Doug estava passando. E eu acho, que se eu mostrasse ela fazendo isso, possivelmente o público iria conectar isso ao Doug e a algo que ele faz como um personagem. Eu não quero que isso aconteça. Eu não quero que isso esteja questão.”

A palavra ‘agoraphobia’ não é usada no filme, mas os sintomas de Lois são visíveis — seu pânico ao pegar o jonal da manhã, o cabeleireiro e o pastor que fazem ligações para ela, etc. É ainda a base de uma repentina cena engraçada sobre sua dificuldade tirando o carro da garagem e se direcionando para recuperar seu marido.

“De novo, isso foi algo que foi mais detalhado. Na verdade, nós filmamos o material que realmente deixou isso claro, mas, na sala de edição, isso pareceu quase estar se tornando uma história sobre essa agorafóbica mulher quando tudo que nós queriamos saber a respeito dela era que não era possível para ela aceitar que o marido não ia voltar para casa – era insustentável – e que ela tinha de sair por aquela porta.”

O primeiro, e o único, longa-metragem que Scott dirigiu foi em 1999, o “Plunkett and Macleane”, um inglês com Robert Carlyle e Jonny Lee Miller como salteadores do século 18. “Meu primeiro filme, para mim, foi falho — e as falhas tinham tanto a ver comigo como um diretor de primeira viagem e um diretor inexperiente do que com qualquer outra coisa no filme. Isso não sugeriu nenhuma habilidade em termos de ser diretor.”

“Eu realmente estava desesperadamente tentando colocar um outro filme em andamento ao longo dos últimos 11 anos, e eu cheguei perto em várias ocasiões. O problema era que os tipos de filmes que posteriormente decidi que queria fazer como diretor foram mais iguais ao filme que eu realmente fiz. Meus filmes favoritos são mais “feitos pelo personagem”, não apenas exercícios visuais. Conforme o tempo passou e eu me tornei um pai e tendo mais filhos, o meu interesse mudou.”

Sim, isso é uma fala de Scott – e as sementes da mudança eram plantadas por seu pai via Werner Herzog’s Aguirre: A Ira de Deus. “Isso realmente me abalou, esse filme, quando eu tinha 12 anos. Meu pai passou ele em uma pequena sala de exibição no Soho, Londres, porque ele estava visando isso para uma ideia de projeito que ele estava trabalhando. Foi uma pausa da escola, e eu e meu irmão fomos arrastados para a exibição. Isso tava um profundo efeito em mim porque foi nesse momento que eu percebi que existia outro tipo de filme.”

“Herzog ainda é um dos meus diretores prediletos. Eu amo Robert Bresson, mas isso é muito focado. Eu amo Hal Ashby. Eu fui muito sortudo porque eu tive um pai que assistiria essas coisas. Ele era uma enciclopédia sobre filmes. Quando eu tinha praticamente 20 anos, ele me focou em coisas tipo “The Cranes Are Flying” e tudo sobre o cinema europeu, o qual eu não conhecia. Da mesma forma, eu mostrei a ele “Come and See.”

Welcome to the Rileys, espera-se, será traduzido como Welcome to the Club para produtores de potencial. “Eles estarão propensos a me dar mais chances. Eu espero que esse filme mostre habilidades de diretor com atores. Eu espero que isso faça a minha vida um pouco mais fácil no futuro, então, espero, que não seja em 11 anos. Deus, espero que não.”

Na tabela de desenhos há novos projetos, diz ele. “Estou tentando colocar alguma coisa em andamento no Reino Unido, que é mais como um terror, um terror de vingança. O título principal, o qual eu não acho que está corretor, é Savage Atonement. É quase muito explicito, esse título. É um pouco como uma espécie de 39 etapas em termos de seu alcance.”

Isso o coloca a frente do seu anunciado Murder at 19,000 Feet “porque é um script que já tá escrito. Nós trabalhamos nisso. Tá bem legal. Paul Webb, qeum escreveu o script que se chama ‘Selma about Martin Luther King’ e ‘the Selma riots’, escreveu isso bem rápido e um terror bem “feito pelo personagem”. Li isso sem interesse porque eu gosto dele como escritor, e eu pensei, ‘Caramba, está realmente muito bom’. Eu adoraria fazer alguma coisa no Reino Unido porque sou de lá, e eu gostaria de voltar e fazer um filme lá. Felizmente, vamos começar a filmar em Janeiro.”

O referido Murder “é, na verdade, baseado numa história real, que é sobre linhas convergentes de três grupos de pessoas, sério — duas garotas tibetanas, fugitivas que estão fazendo uma viagem do Tibé até o Nepal através das mntanhas; um grupo de montanheiros que testemunharam o assassinato de uma dessas garotas, que estava pensando em se tornar uma freira; e as forças chinesas que a mataram. É fundamentalmente sobre a amiga da garota que morreu e amizade e o que alguém faz quando tem que enfrentar problemas morais. É bem realista. Eu gostaria que Mark Ruffalo pudesse ser um dos escaladores, mas temos tempo ainda porque o scrip não está pronto.”


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