13 de outubro de 2010 às 14:28
A saga é um verdadeiro sucesso, e o que não falta é gente se inpirando depois dela. Confiram agora mais um sucesso vampiresco.
Uma trilogia vampiresca, um escritor multimilionário da noite para o dia, quase 1 milhão de exemplares vendidos e direitos comprados para o cinema por Ridley Scott. As comparações com Stephenie Meyer, autora da saga “Crepúsculo”, se tornam inevitáveis. Mas o americano Justin Cronin, de 48 anos, diz que nunca leu a série, cujo primeiro livro foi publicado em 2005.
- Não é para mim, é para jovens mulheres. A coisa toda do “Crepúsculo” levou um tempo para virar um fenômeno, não estava no meu radar, enquanto escrevia a minha história – aponta Cronin, em entrevista.
O escritor, um democrata que vive no Texas com a mulher e os dois filhos, havia lançado apenas duas obras quando publicou as 800 páginas de “A Passagem”, nos EUA, em junho deste ano.
Moda
O primeiro de três livros – os outros devem chegar às lojas em 2012 e 2014 – foi igualmente bem recebido por crítica e público. No Brasil, vendeu mais de 20 mil exemplares em menos de dois meses. No mundo, já ultrapassa os 800 mil.
- A verdade é que há essa moda de vampiros agora, mas sinto que na verdade, isso nunca foi embora. Cresci com as histórias do gênero, há sempre um mercado – explica.
Para Cronin, a saga de Meyer é uma mistura de “vampiros com Romeu e Julieta”, enquanto a sua é uma “história sobre o fim do mundo”. Apesar de se distanciar da série adolescente, o escritor afirma que “a moda e o interesse por esses seres, são ótimos e certamente vai ajudar o meu livro [a fazer sucesso]“.
- Dou as boas-vindas a todos os leitores de “Crepúsculo”. Eles estão crescendo e “A Passagem” traz um olhar diferente sobre os vampiros. Mas na essência, é o mesmo tipo de história. Eu só removi a mágica. No seu lugar, coloquei a ciência. Não nas criaturas, mas nos sobreviventes – reconhece.
O livro é adulto, mas a protagonista é vivida por uma menina ruiva, Amy, abandonada pela mãe, uma prostituta – para a protagonista, nos cinemas, Cronin diz imaginar Ellen Page (de “Juno”). A personagem de cabelos vermelhos foi uma das exigências de sua filha, Iris, que tinha nove anos quando surgiu a ideia da obra, em 2005. Foi ela a responsável pela trilogia que enriqueceu o pai.
- “A Passagem” surgiu de uma experiência muito particular com a minha filha, que me desafiou a escrever uma história sobre uma garota que salva o mundo – lembra.
Enquanto ensinava a menina a andar de bicicleta, os dois elaboravam, de brincadeira, o que viraria a trilogia de terror. Cinco anos depois, Cronin havia abandonado a universidade onde dava aulas para se dedicar aos próximos livros – a agora, à fama.
Serviço
‘A Passagem’ – De Justin Cronin (tradução: Ivanir Calado)
Preço sugerido: R$ 49,90
Uma trilogia vampiresca, um escritor multimilionário da noite para o dia, quase 1 milhão de exemplares vendidos e direitos comprados para o cinema por Ridley Scott. As comparações com Stephenie Meyer, autora da saga “Crepúsculo”, se tornam inevitáveis. Mas o americano Justin Cronin, de 48 anos, diz que nunca leu a série, cujo primeiro livro foi publicado em 2005.
- Não é para mim, é para jovens mulheres. A coisa toda do “Crepúsculo” levou um tempo para virar um fenômeno, não estava no meu radar, enquanto escrevia a minha história – aponta Cronin, em entrevista.
O escritor, um democrata que vive no Texas com a mulher e os dois filhos, havia lançado apenas duas obras quando publicou as 800 páginas de “A Passagem”, nos EUA, em junho deste ano.
Moda
O primeiro de três livros – os outros devem chegar às lojas em 2012 e 2014 – foi igualmente bem recebido por crítica e público. No Brasil, vendeu mais de 20 mil exemplares em menos de dois meses. No mundo, já ultrapassa os 800 mil.
- A verdade é que há essa moda de vampiros agora, mas sinto que na verdade, isso nunca foi embora. Cresci com as histórias do gênero, há sempre um mercado – explica.
Para Cronin, a saga de Meyer é uma mistura de “vampiros com Romeu e Julieta”, enquanto a sua é uma “história sobre o fim do mundo”. Apesar de se distanciar da série adolescente, o escritor afirma que “a moda e o interesse por esses seres, são ótimos e certamente vai ajudar o meu livro [a fazer sucesso]“.
- Dou as boas-vindas a todos os leitores de “Crepúsculo”. Eles estão crescendo e “A Passagem” traz um olhar diferente sobre os vampiros. Mas na essência, é o mesmo tipo de história. Eu só removi a mágica. No seu lugar, coloquei a ciência. Não nas criaturas, mas nos sobreviventes – reconhece.
O livro é adulto, mas a protagonista é vivida por uma menina ruiva, Amy, abandonada pela mãe, uma prostituta – para a protagonista, nos cinemas, Cronin diz imaginar Ellen Page (de “Juno”). A personagem de cabelos vermelhos foi uma das exigências de sua filha, Iris, que tinha nove anos quando surgiu a ideia da obra, em 2005. Foi ela a responsável pela trilogia que enriqueceu o pai.
- “A Passagem” surgiu de uma experiência muito particular com a minha filha, que me desafiou a escrever uma história sobre uma garota que salva o mundo – lembra.
Enquanto ensinava a menina a andar de bicicleta, os dois elaboravam, de brincadeira, o que viraria a trilogia de terror. Cinco anos depois, Cronin havia abandonado a universidade onde dava aulas para se dedicar aos próximos livros – a agora, à fama.
Serviço
‘A Passagem’ – De Justin Cronin (tradução: Ivanir Calado)
Preço sugerido: R$ 49,90
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