O diretor de Eclipse, David Slade, sentou com a EW para responder “cinco perguntas quentes” que não sabíamos que precisávamos saber.
1. Por que ele não fez uma faixa de comentário?
Slade é obviamente bem representado no documentário do making-off do longa metragem, que introduz e fornece o contexto para as cenas estendidas e deletadas, mas ele não está em qualquer uma das duas faixas de comentários durante o filme – ele deixa para Stephenie Meyer e para o produtor Wyck Godfrey, Stewart e Robert Pattinson (ela – Stewart - está em Montreal, com inveja por ele – Pattinson – estar em L.A comendo In-N-Out). “Essa é minha escolha que fiz depois meu primeiro e último comentário no meu primeiro filme MeninaMá.com,” ele disse. “Eu fiz um comentário para este e descobri que uma experiência insatisfatória, pessoalmente falando, que evitei para não fazer jamais, porque não sou muito bom com isso. Você trabalha durante um ano e meio, dois anos, não importa o quão longo o filme seja e é uma experiência muito pessoal como uma grande experiência pública. Existem muitas experiências catarses, e então você senta em uma pequena sala e reduz o que foi um trabalho tão intenso a uma mera ‘cagada’, uma pequena anedota tola normalmente. ‘Estava chovendo naquele dia’. [risos] Eu só achei que fosse completamente desanimador, e como eu disse, eu não sou realmente bom para isso. Eu não fiz um comentário para o meu segundo filme também [30 Dias de Noite].”
2. Ouvindo os comentários de Stephenie e Wyck, você escuta muitas discussões que ocorreram no set, como o debate de como deveria ser o beijo do Jacob e da Bella as duas vezes, e você percebe o quão colaborativo deve ser a experiência de se fazer um filme Crepúsculo. E útil ou mais um desafio para o diretor?
“Se você está em sincronia com todos, essa colaboração é uma segunda natureza. O que você está fazendo é olhar para as melhores ideias e as utilizar. Certamente há muita contribuição, mas também há muita clareza que tem que ser ter com a visão que se tem do filme quando você se torna diretor. Sem isso, não existem moscas a serem destinadas,” ele diz. “Existem muitas coisas que se podem discutir, mas no final do dia, eu sou o cara que tem sair e filmar… Filmar é sempre uma briga, porque você é a pessoa, como diretor, com a imagem limpa em sua cabeça do que você realmente acha excitante, e você está tentando convencer um monte de pessoas a comprar através disso. Isso sempre será uma dura viagem, particularmente quando há dois filmes de sucesso que foram feitos anteriormente. Há uma tendência em pensar em segurança. ‘Temos algo que funciona. Por que não mudamos isso ou aquilo?’ Nada do que foi mudado, eles discutiram muito. Mas não foi algo que todos discordassem. Tivemos apenas discussões para se chegar a um ponto em que todos estivessem confortáveis.” Um exemplo: Quebrando os vampiros em Eclipse. “Eu estava muito fascinado com a patologia dessas criaturas. Há algo emocional, uma coisa para escrever, quando ela imaginou isso, um homem feito de diamantes, no qual é agora uma mitologia e tradição de como ela descreve Edward Cullen. Mas então para mim, bom, é esotérico. Eu tenho que fazer algo realmente tangível. Então vamos pegar a parte patológica, vamos descobrir por que eles brilham, e portanto para o que eles foram feitos, portanto por que eles quebram?”, diz Slade. “Existia um certo equilíbrio que devia ser atingido entre uma imagem grande visual e também o que funcionaria para Stephenie. Uma das coisas que lembro era o pedaço das peças. Você não poderia ter uma peça de biscuit (macinha) por perto, por que as pessoas tendem a encontrá-las. Que é bastante justo. Nós tivemos que adaptar nossos trabalhos de efeitos para ter certeza de que lá não existia um peça de biscuit. Havia grandes pedaços que se desprenderam que podiam ser encontrados e queimados, por que nos livros, claro eles continuam vivos. Eles não são inanimados, essas pequenas peças iriam rastejar, no qual não tivemos licença cinematográfica para fazer.”
3. Por que não vemos todas as cenas deletadas descritas nos comentários do DVD?
Stewart descreve a primeira coisa que filmou – uma sequência “bastante ridícula” na qual ela se imagina na lareira em um flashback como sendo a terceira esposa do antigo chefe Quileute, que se esfaqueia e se sacrifica para distrair a vingativa vampira de atacar a vila. Meyer e Godfrey descrevem que as pessoas riram quando viram isso. Compreensível que escolheram não incluir. O mesmo acontece na cena que Bella imaginava o que acontecia depois do beijo com Jacob na montanha. Ela imagina ambos envelhecendo juntos. “Existiram muitas questões com maquiagens,” diz Slade com um gemido e então uma risada. “Isso me dá um arrepio, como uma pessoa que faz filmes. Como ideia, foi maravilhoso. O que acontece com um filme é que se torna orgânico e cresce, e ele diz a você o que quer, e ele estava gritando alto, ‘Eu não quero isso!’ para mim.” Outra cena descreveu um comentário que nunca foi filmado. “Stephenie realmente queria ver Edward como um jovem homem novamente, e nós tínhamos essa visão no roteiro para quando Bella e ele estão juntos no momento da Victoria, um certo devaneio,” diz Slade.
4. Alguma vez ele lançou uma uva na boca do Taylor Lautner entre as filmagens?
O documentário do making-off separa-se no “Momento Taylor” (há ainda um gráfico) no qual vemos Lautner se divertindo no set. O assistente de Slade e Stewart são vistos jogando uvas para que o Lautner pegue com sua boca a uma longa distância. O diretor alguma vez participou do jogo? “Eu não,” ele disse. “Eu assisti espantado e o fotografei ele parado de costas. Eu também tenho que testemunhar como ele aterroriza, de uma forma muito natural, os guarda-costas que estavam escondidos para ter certeza de que todos estavam bem. Ele fazia piadas sobre eles o tempo todo. Isso foi muito engraçado.”
5. Por que não temos erros de gravação no DVD?
Kristen e Rob falam sobre como as pessoas caíram muito na neve falsa. Isso, por um momento gostaríamos de ver. “Nós temos os erros de gravação, mas eu acho que as pessoas são muito bocas de pinico,” diz Slade. “Eu acho que você pode colocar abaixo a má língua.”
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